terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Piso em Ladrilho


Características:

Durabilidade:  elevada durabilidade, desde que respeitadas as características do produto, o modo de instalação e de manutenção.
Conforto de Rolamento:  adequado ao tráfego de cadeirantes e deficientes visuais.
Antiderrapante:  as placas de concreto apresentam rugosidade adequada para evitar escorregamentos.
Drenagem: apenas superficial.
Tempo para liberação ao tráfego: no mínimo após cinco dias, sendo três dias para cura da base e dois dias para cura da argamassa de assentamento.
Limpeza:  jato de água e sabão neutro.
Consertos:  executados pontualmente, podendo ser necessária a substituição da placa.
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Uso e Aplicação:

Muito utilizado em áreas externas, os pisos de ladrilho hidráulico além de resistentes são extremamente charmosos. Este tipo de piso é ideal para as áreas de churrasqueira, varandas e áreas gourmet pois não absorvem gordura com facilidade.

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Execução:


Fontes: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/19/revestimento-ladrilhos-hidraulicos-103311-1.aspx
http://myoatelier.com.br/blog/pisos-area-externa-guia-completo-com-os-melhores-tipos-de-piso-para-nao-errar-na-escolha/
http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/fazer-calcada-com-ladrilho/


Piso Cimentício


Características:

Durabilidade e Resistência – não é à toa que esse tipo de piso é conhecido por ser muito usado em chão de fábricas. Muito resistente, ele suporta tráfego constante e pesado.
Tecnologia – muita pesquisa e tecnologia foram investidas para se chegar ao padrão de qualidade que se tem hoje no mercado. Além das características já citadas, a tecnologia trouxe outras grandes vantagens para o cimentício, como o conforto: o piso cimentício não absorve muito o calor do sol, ou o frio dos dias de baixa temperatura, por ser atérmico. Por isso ele é tão adotado em áreas ao redor da piscina, ou qualquer outra parte do ambiente externo, facilitando com que os moradores possam aproveitar o quintal em qualquer época do ano. Além disso, o piso cimentício é antiderrapantetanto quando molhado como quando secoE por último, mas não menos importante, vem a questão ecológicafabricados artesanalmente, os pisos e revestimentos cimentícios contam com reaproveitamento de materiais reciclados, baixo consumo de energia e não utiliza forno, impactando, portanto, muito pouco no ambiente.
Textura – com o avanço da tecnologia, hoje é possível que o piso e o revestimento cimentício tenham um aspecto bem natural, o que agrega conforto e beleza a qualquer projeto de decoração de interiores. É uma opção moderna e combina bastante com ambientes com decoração mais rústica, inclusive devido ao seu aspecto artesanal. Alguns produtos se assemelham bastante ao mármore e à madeira, chegando a confundir nossos olhos (mais uma vez reforça o conceito de opção sustentável, já que não estimula o desmatamento). 
Praticidade – basta passar um pano úmido e aplicar cera incolor. Esse tipo de revestimento resiste às intempéries, sendo muito fácil mantê-lo bonito por longos anos, mesmo porque não risca e não apresenta fissuras. Seja na parede ou no piso, é certeza de uma escolha de quem quer personalidade na decoração.

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Usos e Aplicação:

Por ser muito resistente, é bastante usado em chão de fábricas, e em projetos residenciais é bem utilizado em garagens ou em áreas com grande circulação. É também adotado em áreas ao redor da piscina, ou em qualquer ambiente externo, pois não absorve muito o calor do sol ou o frio das baixas temperaturas, facilitando com que os moradores possam aproveitar o quintal em qualquer época do ano. 
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Execução:

Preparação de argamassa no traço 1:3, tomando como base latas de 18 l: uma lata de cimento (aproximadamente 25 kg) e três latas de areia.
Observação: essa quantidade é para piso cimentado com espessura de 2,5 cm e com rendimento de 4 m2 por saco de cimento de 50 kg.

Fontes: http://itanhangarevestimentos.com.br/quando-usar-pisos-e-revestimentos-cimenticios/
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/127/artigo298802-2.aspx

Piso de lajotas

Um dos pisos frequentemente usados, pela possibilidade de formas e preço.
Sem grande resistência a arranhões e manchas mas muito simples de manter.
Para deixar a lajota sempre bonita, primeiro limpe bem o piso com água e sabão retirando qualquer mancha ou poeira.
Deixar secar .
Para dar brilho, aplique semanalmente uma camada de cera líquida incolor ou no tom da lajota.
Depois de duas horas, lustrar a superfície com uma enceradeira.
Quando a lajota estiver muito opaca, é possível ainda usar óleo automotivo queimado.
Espalhar com uma estopa, inclusive nas juntas, retirando a porosidade do piso.
Deixar secar por um dia e refazer o tratamento.
Não esqueça que este óleo tem “cheiro” e é “tóxico”.
Mantenha crianças e animais longe do local de trabalho.
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As lajotas eram muito usadas em casas de estilo colonial como na imagem abaixo:
pisos de lajota


Cerâmica

Os pisos cerâmicos são duráveis, fáceis de lavar e podem ser aplicados internamente ou externamente. Com uma grande variedade de cores, estilos e texturas, fica até difícil escolher qual usar. 

A cerâmica é produzida com argila enquanto que o porcelanato leva feldspato e quartzo prensados, sendo queimado com temperaturas mais altas. Ele absorve menos água e tem maior resistência.


Pela sua beleza, estão deixando de ser usados somete em áreas molhadas para cobrirem toda a casa. Há uma tendência de usar o mesmo material em todos os ambientes, só usando diferentes acabamentos, mas você não precisa seguir isso à risca. 


Como escolher? 
Pense no tipo de ambiente, considerando a circulação de pessoas, a necessidade de limpeza, a segurança e a presença de água ou areia. “Não existe uma opção para todas as situações”, diz Ana Paula Menegazzo, engenheira de materiais e supervisora do Centro Cerâmico do Brasil (CCB). Superfícies mais ásperas, como a do porcelanato sem polimento, mostram menos os riscos e são indicadas para a entrada da casa e para lugares onde se anda de sapato.


O que é PEI?
São termos que descrevem as características dos revestimentos e suas aplicações. O PEI (Porcelain Enamel Institute) é uma unidade de medida que revela a resistência ao desgaste nas peças esmaltadas e vai de 0 a 5. “Quanto maior o tráfego, maior deve ser o PEI”, ensina Ana Paula. Coeficiente de atrito é um indicador da resistência à derrapagem (de 0 a 1). Porosidade indica o quanto a peça absorve de água: porcelanatos sem esmalte têm absorção menor ou igual a 0,1% e esmaltados menor ou igual a 0,5%. Já a cerâmica fica entre 6% e 10%. O PEI e o coeficiente de atrito devem aparecer na embalagem.


Quais as dicas para definir o piso das áreas molhadas? 
Inicie pelo coeficiente de atrito. “Em ambientes molhados e externos, o índice deve ser igual ou superior a 0,4”, ressalta Cássio Vanderlind, do fabricante Eliane, frisando que não é recomendado usar pisos cerâmicos e de porcelanato em áreas inclinadas – eles tendem a provocar escorregões. Ao avaliar as cerâmicas, repare na regularidade do esmalte: uma cobertura malfeita pode deixar a água infiltrar e, com o tempo, levar ao descolamento da placa.

Em um ambiente pequeno, que tamanho de piso é melhor?
 Não há regra, mas o habitual é usar peças menores em espaços compactos, pois elas oferecem a sensação de amplitude. “Quando são utilizadas placas grandes, a perda de material pode ser maior dependendo das medidas e da planta do espaço. Em compensação, o piso fica praticamente sem rejunte”, lembra Christianne Ferreira, da fabricante Portobello.
Fica bom ter piso de porcelanato ou de cerâmica nas áreas sociais? Quais as vantagens e as desvantagens?
 Não há restrição técnica a esses revestimentos em salas e quartos. Do ponto de vista estético, prefira as placas grandes e que lembrem madeira, tecido ou pedras. “A principal vantagem do porcelanato em relação à cerâmica é sua resistência superior”, diz Fábio Schmieder Torres, da Recesa.

Como se instalam os pisos de cerâmica? E qual rejunte usar?
 “As cerâmicas de hoje têm o verso mais liso que o das antigas, por isso a adesão não é tão boa quando se usa argamassa preparada na obra”, explica Ana Paula Menegazzo, do CCB. Ela recomenda que o assentamento seja feito com argamassas colantes industrializadas, que aderem melhor. Siga as indicações na embalagem do revestimento, obedeça à largura mínima prevista para o rejunte, observe se o substrato está bem regularizado e se não existem infiltrações. Áreas molhadas e de difícil limpeza pedem rejunte epóxi, que é mais liso, impermeável e dificulta a proliferação de fungos
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Porcelanato

O porcelanato é o material mais usado atualmente para revestimentos internos e externos de pisos e paredes dos mais diversos ambientes. Isso porque a indústria desses material avançou muito desde o seu surgimento (em meados da década de 70, na Itália) e utiliza altas tecnologias para a fabricação de revestimentos cada vez mais bonitos e resistentes.
Porcelanato é uma placa de revestimento cerâmico compacta que tem como principal característica a baixa absorção de água. A fabricação do porcelanato é resultado de uma tecnologia que avançou muito nos últimos anos. Eles são compostos, basicamente, por uma mistura de argilas, feldspatos, areias feldspáticas, entre outros, e submetidos a elevado grau de moagem, prensagem, secagem, alta compactação e tratamento térmico superior a 1200Cº.
Além da baixíssima porosidade, as placas de porcelanato possuem alta resistência à abrasão, massa homogênea, uniformidade de coloração, e variedade de acabamentos fazendo com que seja um dos principais materiais de revestimento utilizados para os mais diversos ambientes.
Para assentar o porcelanato se utilizam argamassas e rejuntes especiais e mão de obra experiente para garantir um acabamento uniforme.

Existem vários tipos, como:
Técnico: Também conhecido como “toda massa”, os porcelanatos técnicos não recebem esmalte na superfície e possuem alta resistência mecânica.
Técnico polido: Recebe o polimento mecânico de acordo com o efeito desejado.
Técnico natural: Não recebe polimento.
Esmaltado: Porcelanato que recebe esmalte com brilho e decoração por cima;
Esmaltado Acetinado: recebe um esmalte sem brilho com decoração por cima;
Digital Polido: Recebe o esmalte com decoração digital e depois passa pelo polimento que gera um brilho natural ao produto.
*Os mais usados atualmente são os esmaltados e o natural.

Acabamento:
Retificado: o acabamento das bordas do porcelanato é totalmente reta com o objetivo de diminuir a aparência do rejunte entre as placas.(é possível utilizar uma junta de até 1mm)
Bold: o acabamento das bordas são levemente arredondadas, gerando um espaço maior entre as peças. Esse acabamento é cada vez menos utilizado, pois o rejunte largo acumula resíduos e manchas.

As texturas e cores dos porcelanatos são as mais diversas, dependendo do fabricante. É possível encontrar peças lisas e uniformes ou com superfícies que reproduzem diversos acabamentos de materiais como madeira, mármores, couro, tecidos, fibras, cimento queimado etc (atualmente, dependendo do fabricante, esses superfícies são lindas, nada parecidas com as cerâmicas que tentavam fazer isso antigamente).

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porcelanato-que-imita-marmore
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porcelanato-acetinado

Piso Flutuante

A hora do revestimento de uma obra é a mais aguardada, pois significa que o projeto está enfim chegando a termo e agora é só fazer o acabamento. Entretanto, essa é uma fase também demorada e que nos dá a impressão de que “não acaba nunca”! Entre as mais diversas situações, está a escolha feita na hora de revestir o chão. Isso porque muitas coisas devem ser levadas em consideração antes de optar pelo melhor: trânsito de pessoas, cômodo pretendido, preço, durabilidade, etc. São inúmeros os tipos de revestimentos que podem ser utilizados em sua obra, mas entre eles vamos falar um pouco dos pisos flutuantes.

O piso flutuante apresenta, além de um acabamento estético agradável e aconchegante, uma ótima resistência e quando bem instalado, uma longa longevidade. Perfeito para compor os mais diversos ambientes, garante ótima proteção contra atritos e também resistência ao calor e a umidade. As tabuas de madeira utilizadas são muito práticas se compararmos com outros sistemas de revestimento. O efeito final é muito moderno, mas com toque clássico.

piso flutuante quarto 2A aplicação do piso flutuando, se da quando o contrapiso é recoberto pela manta de polietileno e em seguida a lona plástica impermeabilizante é colocada de maneira que não haja sobreposição, para que fique nivelada corretamente. Algumas empresas também fazem a instalação de uma manta de EVA – que também é ótimo isolante térmico e acústico.
As tabuas que compõe o piso flutuante são serradas e colocadas em disposição de acordo com a parede e com o nível do ambiente. Nos cantos, sempre é deixado 1 cm de espaço, pois o piso costuma “dilatar” e precisará de espaço para isso.

O piso é colado com cola PVA e seu manuseio deve ser restrito a pessoas habilitadas para tal. O piso flutuante é muito bonito, mas é importante que a sua instalação seja feita por pessoas capacitadas para isso, para que não fique desnivelado. Além disso, contratar mão de obra especializada também é sinônimo de economia, já que essas pessoas sabem utilizar o material de forma correta e evitar possíveis desperdícios.
piso flutuante durafloor
Abaixo, um video da aplicação do piso flutuante

Carpete

Os carpetes eram muito usados antigamente em apartamentos de todos os estilos, decorando não só dormitórios, como também salas de estar, salas de TV e etc. Hoje com o carpete de madeira, porcelanato e diversas outras opções, ele tem sido deixado completamente de lado. E a explicação para isso pode vir de vários motivos, como as alergias cada vez mais comuns ou até mesmo a moda, que acaba influenciando o gosto das pessoas.
Feito de vários materiais como lã, nylon e polyester ele tem como grande vantagem o conforto térmico e acústico. Nada vai te deixar tão quentinha no inverno quanto sair da cama e colocar os pés descalços em um carpete fofinho. Fora que ele é “anti-tombos”: com várias cerdas, o carpete faz com que você não escorregue e transforma qualquer acidente em uma queda muito menos perigosa graças ao acolchoado do piso.

Além disso, ele é à prova de barulhos, coisa que um piso de madeira não é. O impacto dos sapatos em um piso de carpete é completamente absorvido, assim como outros ruídos da casa que não ecoam por ele. Um baita conforto acústico para a casa inteira:
Por outro lado, ele é bem mais difícil de limpar do que um porcelanato ou um piso de madeira, onde um pano úmido já é suficiente para deixar tudo ok. Apesar dos vendedores afirmarem que ele é prático na hora da limpeza, tanto para varrer quanto para aspirar e passar pano, ele dificilmente vai ter a mesma praticidade de um carpete de madeira. Fora que em um ambiente quente e úmido, é fácil fácil de juntar mofo, mau cheiro e sujeira.  Outro ponto negativo é que ele fica marcado com o peso dos móveis. Isso quer dizer que, se um dia você mudar de ideia e resolver migrar móveis daqui pra lá, vai ter que lidar com uns amassados no carpete. Uma desvantagem bem grande pra gente, que ama mudar a decoração.


É verdade que algumas de suas desvantagens podem ser contornadas com a escolha de carpetes com cerdas menores para não marcar tanto e de cores mais claras, para não deixar as sujeiras tão visíveis. Mas no final das contas, o que manda mesmo é o nosso gosto pessoal, né não? Se você gosta e se compromete a cuidar da manutenção do seu carpete direitinho, tem mais é que ir fundo na ideia da casa dos sonhos. Se você é contra, tapetes em um piso de madeira podem oferecer o mesmo conforto térmico que um carpete.

Abaixo um video da aplicação do carpete:



Piso Laminado

É um piso constituído de lâminas de madeiras em larguras e comprimentos variados, composta de aglomerados HDF.
A camada superior exibe a estampa decorativa artificial e vem protegida pelo overlay (resina de melamina).

É importante saber que quanto mais denso for o substrato, mais resistente será o produto final.
É funcional como isolante térmico, e principalmente acústico.
  • Piso laminado de madeira: 
É um piso constituído de laminas de madeira com 7mm de espessura em larguras e comprimentos variados.
A principal característica do produto é o de ser um produto de madeira natural e revestido com verniz.A opção por esta linha de produto normalmente se da em função da beleza da madeira, onde cada régua tem o seu desenho e tonalidade exclusiva, formando no conjunto uma harmonia que a natureza criou.
O verniz utilizado nos pisos de madeira laminada são de última geração com alta tecnologia e podem ser de diferentes níveis de resistência a desgaste e riscos.É um piso para utilização em residências ou ambientes de tráfego leve.São de fácil instalação, limpeza e antialérgicos

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  • Piso laminado de alto trafego:

Tem como principal característica a sua resistência ao desgaste e riscos.São fabricados com base em HDF (micro particulas de madeira prensadas em alta densidade), revestidas com papel decorativo nos mais variados padrões.Estão disponíveis produtos para aplicação residencial e comercial.A fácil instalação e limpeza, a resistência à luz solar, riscos, manchas e brasas de cigaros, a vasta opção de padrões são uma solução prática e bela para qualquer necessidade de decoração para ambientes residênciais e comerciais.
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  • Piso de madeira maciça:

É uma exelente opção para dar requinte e classe a um ambiente.Disponível nas mais variadas espécies brasileiras (Jatobá, Ipê, Péroba Tropical, Tauari etc.), com 8mm de espessura, 5,72cm de largura e comprimentos fixos de 30,5cm, 61,0cm, 91,5cm e 122,0cm. O exclusivo sistema de fixação possibilita uma instalação fácil e segura do ecopiso.
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E qual a diferença entre estes pisos?
Os carpetes de madeira oferecem menor resistência superficial quando comparado aos pisos laminados nos resultados de abrasão.
Normalmente são aplicados da mesma forma que os pisos flutuantes.
Já os pisos de madeira são feitos a partir de ripas de madeira natural parafusadas (tábuas e assoalhos) no contrapiso ou fixadas com colas asfálticas (tacos).
Os pisos laminados de alta pressão, por sua vez, são fabricados a partir da impregnação do papel em resinas (fenólicas e melamínicas) prensadas em alta pressão e temperatura,obtendo-se um corpo único (fórmica).

Esse tipo de piso é colado diretamente na base com adesivo de contato.
Os pisos laminados de alta resistência são compostos de substrato (HPP/HDF), com contrabalanço e revestido em sua superfície com papel decorativo.
Têm as mesmas propriedades e características dos pisos laminados de alta pressão, mas são aplicados sobre a base como se fosse um tapete, ou seja, as réguas são coladas umas às outras, mas não são coladas na base ou no piso onde são aplicadas.

Passo-a-passo de como aplicar esse piso:

1. Analisando o contrapiso
  • Verifique se o contrapiso apresenta irregularidades com a utilização de uma régua. Faça a medição de parede a parede em tiras de 1,5 metro.
  • Se apresentar saliências superiores a 3 mm, as mesmas devem ser removidas.
  • As depressões superiores a 3 mm devem ser corrigidas com argamassa de secagem rápida. Aguarde a cura total do contrapiso para iniciar a instalação do piso

2. Verificando a umidade
Pisos de concreto sempre transmitem umidade, especialmente tratando-se de contrapisos em contato direto com o solo (andares térreos). O procedimento a seguir permite uma avaliação aproximada da ação de uma possível transferência de umidade:


2.1 Fixando o plástico
  • Corte vários pedaços de plástico (polietileno) de 50X50 cm.
  • Fixe-os com fita adesiva em diversas áreas do contrapiso.
  • Observe após 48 horas.
2.2 Resultado
  • Levante a borda de cada plástico. Caso ocorra o aparecimento de gotas d'água, (marca de condensação) ou o escurecimento do contrapiso, existe problema de umidade.
  • O piso poderá ser instalado em áreas onde não existam problemas de umidade. Neste caso, utilize o filme plástico 0,2 mm como barreira, sobrepondo as bordas de 20 cm, fixando na parede até a altura do rodapé. Sobre o filme, aplique a manta de polietileno Eucafloor de 2 mm ou as pranchas de Eucasoft, que corrigem imperfeições de até 4 mm do contrapiso conforme descrito mais a frente.
3. Preparação do ambiente
A preparação é bem simples, uma vez que os pisos laminados Eucafloor podem ser instalados sobre diversos tipos de contrapiso:
  • Remova cordões, rodapés de madeira ou carpete têxtil. Este procedimento não é necessário para rodapés cerâmicos ou em pedra.
  • Regularize o contrapiso se for necessário.
  • Espere a secagem e a cura total do contrapiso regularizado.
  • Limpe bem a área.
4. Arremate do batente de portas
Para que o piso tenha um perfeito acabamento nesta área e espaço para dilatação, os batentes devem ser cortados, com o auxílio de uma régua de piso sobre a manta de polietileno 2 mm Eucasoft, marque no batente (1) da porta à parte a ser cortada. Utilize uma serra manual (2)ou elétrica (3) para efetuar o corte, que deve ter profundidade de 15 mm (4)



5. Fixação das bases de acessórios
Determine o acessório a ser utilizado. Fixe a base dos acessórios no contrapiso com bucha e parafuso


6. Colocação da manta
  • Disponha a manta de polietileno Eucafloor expandido de 2 mm com filme plástico com logotipo Eucafloor voltado para baixo, de forma que as emendas não coincidam com as juntas longitudinais do piso.
  • Deixe que a manta fique até a altura do rodapé, conforme figura abaixo.

* Importante: na aplicação da manta, o logotipo da Eucafloor deverá ficar com a face voltada para o contrapiso.

7. Instalação do Eucasoft Premium
A manta Eucasoft Premium deve ser instalada sempre oposta ao sentido da colocação das réguas do Piso Eucafloor, diretamente sobre o contrapiso. Desenhos 1 e 2.
  • O Eucasoft Premium deve ser instalado rente às paredes e lado a lado, sem deixar espaços vazios. Desenho 3 e 4.
  • Na instalação do Eucasoft Premium, deve-se utilizar de preferência o material sem emendas. Desenho 4.

Instalação de réguas

1. Análise do ambiente
  • Após instalar a manta Eucafloor, inicie o posicionamento das réguas.
  • Observe o alinhamento das paredes
  • Caso seja necessário, ajuste as réguas recortando e alinhando-as junto à parede.
2. Modulação das réguas
  • Defina previamente o sentido das réguas para melhor aproveitamento do material
  • Recomenda-se instalar o piso sempre no sentido menor do ambiente.
  • É importante decidir junto ao cliente a modulação antes de iniciar a montagem.
  • Meça o local para não haver recortes, entre fileiras, inferiores a 20 cm e fechamentos não inferiores a 5 cm.
3. Aplicação da cola (para linhas Prime, Evidence e Elegance)
Aplique a cola PVA D3 Eucafloor no lado fêmea do encaixe de forma contínua e homogênea em quantidade suficiente para verter o excedente à superfície, após a junção das réguas. Dessa forma, o excedente da cola fará a selagem da superfície, evitando a penetração de líquidos.


Cuidado: Limpe a cola excedente utilizando um pano úmido imediatamente após o encaixe, pois se a mesma for esquecida e secar, sua remoção será muito difícil.

4. Início da instalação

  • Disponha as réguas no contrapiso e encaixe cuidadosamente, da esquerda para a direita, com o lado fêmea voltado para a parede.
  • Comece as fileiras seguintes com amarrações entre as junções das réguas, considerando o desalinhamento mínimo de 20 cm.
  • Utilize a cinta de tração e lembre-se de que as três primeiras fileiras devem estar bem alinhadas sem nenhum desajuste para uma continuidade perfeita da instalação.
5. Ordem de colocação

Coloque a primeira régua com o lado fêmea (topo) e o lado macho (lateral) voltados para a parede. Depois um espaçador entre a parede e a régua. Nota: Assegure-se de que a régua não fique encostada na parede. Deixe de 8 a 10 mm de espaço para permitir a dilatação, evitando um possível "travamento" do Piso laminado Eucafloor.
Coloque a primeira régua com o lado fêmea (topo) e o lado macho (lateral) voltados para a parede. Depois um espaçador entre a parede e a régua. Nota: Assegure-se de que a régua não fique encostada na parede. Deixe de 8 a 10 mm de espaço para permitir a dilatação, evitando um possível "travamento" do Piso laminado Eucafloor.

Coloque a primeira régua com o lado fêmea (topo) e o lado macho (lateral) voltados para a parede. Depois um espaçador entre a parede e a régua. Nota: Assegure-se de que a régua não fique encostada na parede. Deixe de 8 a 10 mm de espaço para permitir a dilatação, evitando um possível "travamento" do Piso laminado Eucafloor.
6. Instalação longitudinal


Coloque a régua a ser instalada em um ângulo entre 20 e 30 graus (como na imagem). Introduza o lado macho no lado fêmea da régua já instalada. Abaixe-a fazendo movimentos suaves para cima e para baixo até que ocorra um encaixe perfeito.

7. Ajuste das fileiras

Depois de colocar a última régua de cada fileira, assegure-se de que todas as juntas se encaixem perfeitamente. Utilize para isso a alavanca de tração.

8 . Ajustando fileiras

  • Ao chegar na outra extremidade da parede, corte a régua para garantir a folga mínima de 8 mm.
  • Utilize sempre espaçadores, sendo que o recorte mínimo para o término de fileira não pode ter tamanho inferior a 20 cm. Para que isso ocorra se faz necessário a medição do ambiente antes de se iniciar a instalação.
  • Aplique a cola PVA D3 Eucafloor e ajuste o encaixe das réguas utilizando a alavanca metálica.
Ajuste de arremates
  • Para garantir perfeito encaixe das réguas, utilize o batedor de réguas e o martelo, em situações onde a cinta de tração não alcance. Caso contrário, utilize sempre a cinta de tração.
Paredes fora do esquadro
  • Ao iniciar a instalação certifique-se que as paredes estejam no esquadro. Caso não estejam, ajuste com o auxílio de uma suta (esquadro móvel) recortando as réguas.