Os pisos cerâmicos são duráveis, fáceis de lavar e podem ser aplicados
internamente ou externamente. Com uma grande variedade de cores, estilos e
texturas, fica até difícil escolher qual usar.
A cerâmica é produzida com argila enquanto que o porcelanato leva feldspato e quartzo prensados, sendo queimado com temperaturas mais altas. Ele absorve menos água e tem maior resistência.
A cerâmica é produzida com argila enquanto que o porcelanato leva feldspato e quartzo prensados, sendo queimado com temperaturas mais altas. Ele absorve menos água e tem maior resistência.
Pela sua beleza, estão deixando de ser usados somete em áreas molhadas
para cobrirem toda a casa. Há uma tendência de usar o mesmo material em todos
os ambientes, só usando diferentes acabamentos, mas você não precisa seguir
isso à risca.

Como escolher?
Pense no tipo de
ambiente, considerando a circulação de pessoas, a necessidade de limpeza, a
segurança e a presença de água ou areia. “Não existe uma opção para todas as
situações”, diz Ana Paula Menegazzo, engenheira de materiais e supervisora do
Centro Cerâmico do Brasil (CCB). Superfícies mais ásperas, como a do
porcelanato sem polimento, mostram menos os riscos e são indicadas para a
entrada da casa e para lugares onde se anda de sapato.
O que é PEI?
São termos que
descrevem as características dos revestimentos e suas aplicações. O PEI
(Porcelain Enamel Institute) é uma unidade de medida que revela a resistência
ao desgaste nas peças esmaltadas e vai de 0 a 5. “Quanto maior o tráfego, maior
deve ser o PEI”, ensina Ana Paula. Coeficiente de atrito é um indicador da
resistência à derrapagem (de 0 a 1). Porosidade indica o quanto a peça absorve
de água: porcelanatos sem esmalte têm absorção menor ou igual a 0,1% e
esmaltados menor ou igual a 0,5%. Já a cerâmica fica entre 6% e 10%. O PEI e o
coeficiente de atrito devem aparecer na embalagem.
Quais as dicas para definir o piso das áreas molhadas?
Inicie pelo
coeficiente de atrito. “Em ambientes molhados e externos, o índice deve ser
igual ou superior a 0,4”, ressalta Cássio Vanderlind, do fabricante Eliane,
frisando que não é recomendado usar pisos cerâmicos e de porcelanato em áreas
inclinadas – eles tendem a provocar escorregões. Ao avaliar as cerâmicas,
repare na regularidade do esmalte: uma cobertura malfeita pode deixar a água
infiltrar e, com o tempo, levar ao descolamento da placa.
Em um
ambiente pequeno, que tamanho de piso é melhor?
Não há regra, mas o
habitual é usar peças menores em espaços compactos, pois elas oferecem a
sensação de amplitude. “Quando são utilizadas placas grandes, a perda de
material pode ser maior dependendo das medidas e da planta do espaço. Em
compensação, o piso fica praticamente sem rejunte”, lembra Christianne
Ferreira, da fabricante Portobello.
Fica bom ter piso de porcelanato ou de cerâmica nas áreas sociais? Quais
as vantagens e as desvantagens?
Não há restrição técnica a
esses revestimentos em salas e quartos. Do ponto de vista estético, prefira as
placas grandes e que lembrem madeira, tecido ou pedras. “A principal vantagem
do porcelanato em relação à cerâmica é sua resistência superior”, diz Fábio
Schmieder Torres, da Recesa.
Como se instalam os pisos de cerâmica? E qual rejunte usar?
“As cerâmicas de hoje têm o
verso mais liso que o das antigas, por isso a adesão não é tão boa quando se
usa argamassa preparada na obra”, explica Ana Paula Menegazzo, do CCB. Ela
recomenda que o assentamento seja feito com argamassas colantes
industrializadas, que aderem melhor. Siga as indicações na embalagem do
revestimento, obedeça à largura mínima prevista para o rejunte, observe se o
substrato está bem regularizado e se não existem infiltrações. Áreas molhadas e
de difícil limpeza pedem rejunte epóxi, que é mais liso, impermeável e
dificulta a proliferação de fungos

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