terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Cerâmica

Os pisos cerâmicos são duráveis, fáceis de lavar e podem ser aplicados internamente ou externamente. Com uma grande variedade de cores, estilos e texturas, fica até difícil escolher qual usar. 

A cerâmica é produzida com argila enquanto que o porcelanato leva feldspato e quartzo prensados, sendo queimado com temperaturas mais altas. Ele absorve menos água e tem maior resistência.


Pela sua beleza, estão deixando de ser usados somete em áreas molhadas para cobrirem toda a casa. Há uma tendência de usar o mesmo material em todos os ambientes, só usando diferentes acabamentos, mas você não precisa seguir isso à risca. 


Como escolher? 
Pense no tipo de ambiente, considerando a circulação de pessoas, a necessidade de limpeza, a segurança e a presença de água ou areia. “Não existe uma opção para todas as situações”, diz Ana Paula Menegazzo, engenheira de materiais e supervisora do Centro Cerâmico do Brasil (CCB). Superfícies mais ásperas, como a do porcelanato sem polimento, mostram menos os riscos e são indicadas para a entrada da casa e para lugares onde se anda de sapato.


O que é PEI?
São termos que descrevem as características dos revestimentos e suas aplicações. O PEI (Porcelain Enamel Institute) é uma unidade de medida que revela a resistência ao desgaste nas peças esmaltadas e vai de 0 a 5. “Quanto maior o tráfego, maior deve ser o PEI”, ensina Ana Paula. Coeficiente de atrito é um indicador da resistência à derrapagem (de 0 a 1). Porosidade indica o quanto a peça absorve de água: porcelanatos sem esmalte têm absorção menor ou igual a 0,1% e esmaltados menor ou igual a 0,5%. Já a cerâmica fica entre 6% e 10%. O PEI e o coeficiente de atrito devem aparecer na embalagem.


Quais as dicas para definir o piso das áreas molhadas? 
Inicie pelo coeficiente de atrito. “Em ambientes molhados e externos, o índice deve ser igual ou superior a 0,4”, ressalta Cássio Vanderlind, do fabricante Eliane, frisando que não é recomendado usar pisos cerâmicos e de porcelanato em áreas inclinadas – eles tendem a provocar escorregões. Ao avaliar as cerâmicas, repare na regularidade do esmalte: uma cobertura malfeita pode deixar a água infiltrar e, com o tempo, levar ao descolamento da placa.

Em um ambiente pequeno, que tamanho de piso é melhor?
 Não há regra, mas o habitual é usar peças menores em espaços compactos, pois elas oferecem a sensação de amplitude. “Quando são utilizadas placas grandes, a perda de material pode ser maior dependendo das medidas e da planta do espaço. Em compensação, o piso fica praticamente sem rejunte”, lembra Christianne Ferreira, da fabricante Portobello.
Fica bom ter piso de porcelanato ou de cerâmica nas áreas sociais? Quais as vantagens e as desvantagens?
 Não há restrição técnica a esses revestimentos em salas e quartos. Do ponto de vista estético, prefira as placas grandes e que lembrem madeira, tecido ou pedras. “A principal vantagem do porcelanato em relação à cerâmica é sua resistência superior”, diz Fábio Schmieder Torres, da Recesa.

Como se instalam os pisos de cerâmica? E qual rejunte usar?
 “As cerâmicas de hoje têm o verso mais liso que o das antigas, por isso a adesão não é tão boa quando se usa argamassa preparada na obra”, explica Ana Paula Menegazzo, do CCB. Ela recomenda que o assentamento seja feito com argamassas colantes industrializadas, que aderem melhor. Siga as indicações na embalagem do revestimento, obedeça à largura mínima prevista para o rejunte, observe se o substrato está bem regularizado e se não existem infiltrações. Áreas molhadas e de difícil limpeza pedem rejunte epóxi, que é mais liso, impermeável e dificulta a proliferação de fungos
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